XVIII Seminário Nacional de Milho Safrinha destacou salto produtivo, inovação e sustentabilidade na palestra de abertura de Roberson Marczak
Realizado ontem (9), no Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina (PR), o XVIII Seminário Nacional de Milho Safrinha reuniu pesquisadores, produtores e especialistas para debater o futuro da cultura que se consolidou como um dos principais motores do agronegócio brasileiro. A palestra de abertura ficou a cargo de Roberson Marczak, gerente de Comunicação, Sustentabilidade e Inovação da ADAMA, que apresentou um panorama da evolução do milho safrinha – hoje chamado de milho segunda safra – no Brasil e as tendências que devem moldar seu futuro.
Marczak destacou que o milho deixou de ser uma cultura “tampão” entre safras de soja para assumir papel central em diversas regiões do País, chegando em algumas situações a superar a oleaginosa em termos de rentabilidade. “O milho se transformou em um importante protagonista e passou a ter importância estratégica para a segurança alimentar e energética do Brasil”, afirmou.
O executivo abordou os principais marcos tecnológicos que impulsionaram o salto de produtividade das últimas décadas — como melhoramento genético, expansão da fronteira agrícola e inovações em insumos — e mostrou como ferramentas digitais e de agricultura de precisão estão moldando uma nova era no campo. Entre os destaques, citou o uso de estações meteorológicas, drones, mapeamento via satélite e inteligência artificial aplicada à definição de sementes e manejos.
O futuro também foi tema da apresentação, com menção ao desenvolvimento de híbridos de porte reduzido e à incorporação de genes inovadores previstos para os próximos anos. Além disso, Marczak chamou atenção para o papel do milho na transição energética, trazendo dados sobre a rápida expansão de usinas de etanol de milho no Brasil e sua conexão com o SAF (combustível sustentável para aviação). “Hoje a oferta global de SAF é muito inferior à demanda projetada. O milho brasileiro pode ser um vetor importante para ajudar a suprir essa lacuna”, ressaltou.
A palestra também reforçou a sustentabilidade como eixo central, tratada por Marczak como a “sexta onda” do agro. Ele apresentou números sobre aquecimento global e emissões de CO₂, defendendo o protagonismo da agricultura na remoção de gases de efeito estufa e no desenvolvimento de formulações mais inteligentes e soluções biológicas. “A agricultura é o único setor capaz de remover carbono da atmosfera em grande escala. Essa é uma responsabilidade e uma oportunidade para o Brasil”, completou.
O Seminário Nacional de Milho Safrinha, promovido pela ABMS e realizado pelo IDR-Paraná, consolidou-se como um dos principais fóruns técnico-científicos do setor no País, reforçando a importância do milho safrinha para o presente e o futuro do agronegócio brasileiro.
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